Ter um sedã médio é como nadar contra a maré. Em um cenário tomado por SUVs, os sedãs estão desaparecendo. Um dos poucos sobreviventes, no entanto, é o Nissan Sentra. A equipe de reportagem da CNN testou o modelo na variante mais simples, Advance, por uma semana, no Recife. Confira abaixo as impressões.
Na linha 2025, o veículo chega com algumas mudanças e adicionais na segurança. Mas será que o preço compensa ou é melhor investir logo na versão topo de linha?
O sedã médio tem nova grade frontal "V-motion" cromada e faróis de LED com luzes diurnas. A atualização chega a reduzir o consumo de combustível em cerca de 10%, segundo a Nissan.
No teste, foram rodados mais de 300 quilômetros, exclusivamente em ciclo urbano. Com trechos de trânsito intenso e outros mais livres, a média geral de consumo foi de 10,4 km/l.
O preço da configuração mais simples parte de R$ 164.290, enquanto a Exclusive (sem interior na cor bege) custa R$ 185.690 -- diferença de R$ 21,4 mil.
No aspecto da segurança, a variante Advance ganhou alguns equipamentos na linha 2025:
Por R$ 21.400 a menos, o Sentra Advance perde alguns itens em comparação ao irmão mais caro, Exclusive.
O sistema de som da variante de entrada conta com seis alto-falantes e não tem .
Na parte mecânica, o Sentra conta com o mesmo conjunto para as duas versões. 2.0 aspirado de 151 cv de potência e 20 kgfm de torque e câmbio CVT de oito marchas. O conjunto é suficientemente confortável para rodar no dia a dia.
Ele alcança 200 km/h de velocidade máxima e tem aceleração de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos.
No tamanho, o sedã médio da Nissan tem 4,64 metros de comprimento, 1,81 metro de largura e 2,70 metros de entre-eixos. O porta-malas é todo revestido e tem 466 litros de capacidade para carga.