Eu acredito, de verdade, que essa série foi feita especialmente pra gente, porque tem todos os elementos que mexem com as nossas lembranças, incluindo um tal de Adam Brody (que a gente conhece mais por Seth Cohen).
Vamos pra história: a Joanne é uma apresentadora de podcast, junto com a irmã dela, Morgan. Elas falam sobre encontros, relacionamentos, sexo e muito mais, sempre com muita leveza e liberdade. Um belo dia, ela vai jantar na casa de uma amiga e conhece o Noah, um rabino que acabou de terminar um relacionamento.
Duas personalidades e vidas muito diferentes que se encontram e acabam se conectando de um jeito bem especial. A partir daí, você imagina como a história se desenrola: uma paixão inesperada que precisa enfrentar muitos desafios pra, de fato, acontecer, e os dois serem felizes pra sempre.
Ok, o clássico roteiro da comédia romântica. O que, então, faz essa ser tão especial?
Confesso que não sei a resposta exata pra essa pergunta, mas sei que, a partir do momento que eu dei o play no primeiro episódio, eu fiquei grudada na frente da televisão, torcendo incondicionalmente por aquelas duas pessoas que claramente não têm nada a ver uma com a outra, mas que, por algum motivo, são perfeitas juntas.
E, aqui, peço permissão pra dar um leve spoiler: o primeiro beijo deles acabou comigo, no nível de me fazer questionar a minha própria vida. É sério! A gente tava órfã de boas cenas de beijo há muito tempo, e essa quase explodiu a tela na minha frente com o tanto de química entre os dois.
Acho que esse é, inclusive, um dos pontos fortes da série: a escolha dos protagonistas. De um lado, como eu disse no começo do texto, Adam Brody: um dos maiores crushes adolescentes nos anos 2000 que, do mais absoluto nada, ressuscitou no nosso coração, aparecendo como um homem charmoso, educado, gentil, engraçado e todos os bons adjetivos que você pode imaginar.
Do outro, Kristen Bell: nossa eterna Veronica Mars, voz responsável pelas maiores fofocas do Upper East Side de Nova York (sim, ela era a Gossip Girl) e moradora caótica do Good Place (ou bad?). Os dois, juntos, como o casal mais improvável que você vai amar.
A história deles pode parecer só mais uma história de amor, mas é também sobre respeitar quem você é, se abrir pra novas experiências, ceder, ter conversas difíceis, aceitar diferenças e ser leve no processo, seja ele qual for.
Eu vi os 10 episódios de uma vez no último domingo, sem grandes expectativas, e terminei com uma sensação boa de que minhas comédias românticas, enfim, estão de volta, com direito a tudo que a gente tanto ama. Ah, terminei também, de leve, desesperada, querendo mandar mensagem pro SAC da Netflix pra saber quando chega a segunda temporada. Se alguém souber, por favor, me avisa?
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