Na rede social X, antigo twitter, Haddad afirmou que o mineiro ataca o governo federal e “como é de praxe no bolsonarismo, esconde a verdade”.
Em uma publicação na última terça-feira (14), Zema afirmou que o governo federal “quer que os estados paguem a conta de sua gastança” e que seria “obrigar” o ree de R$ 5 bilhões a mais para “sustentar privilégios e mordomias”.
O governador ainda criticou a quantidade de ministérios na Esplanada, ”viagens faraônicas”, gastos e cartão corporativo, “enquanto os estados lutam para equilibrar as contas”.
“Até quando o contribuinte vai bancar essa desordem?”, questionou.
Na publicação desta quinta-feira (16), Haddad rebateu as críticas sobre “privilégios” e afirmou que o governador “sancionou o aumento do próprio salário em 298%, durante a vigência do Regime de Recuperação Fiscal, inclusive”.
O ministro também afirmou que o governador “esqueceu de mencionar” que a proposta apresentada pelo mineiro para a renegociação das dívidas é “bem menor que a aprovada e sancionada agora”.
Haddad disse ainda que o veto mencionado por Zema foi sobre o dispositivo que jogava para a União a responsabilidade de quitar dívidas dos estados com bancos privados.
O projeto foi sancionado pelo presidente na segunda-feira (13), com 13 vetos. A proposta implementa o Propag para a renegociação dos mais de R$ 760 bilhões em dívidas dos Executivos estaduais com a União.
Os estados de Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul concentram 90% da dívida.
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