Segundo Adami, embora os casos detectados até o momento sejam considerados marginais e não tenham afetado os grandes centros de produção e exportação, já há impactos para os produtores.

"A gente vinha num momento muito bom para o frango, aumentando as exportações, com o melhor preço. O volume cresceu aqui no primeiro quadrimestre em torno de 9%", explicou a pesquisadora.

Impactos nas exportações e no mercado interno

Com a suspensão temporária das exportações para alguns países, estima-se que entre 150 e 200 mil toneladas de carne de frango não serão enviadas para o exterior nas próximas semanas.

Esse volume deverá ser redirecionado para o mercado interno, o que pode pressionar os preços para baixo no curto prazo.

Adami ressalta que o Brasil possui protocolos sanitários rigorosos e áreas de produção bem protegidas, especialmente nos estados do Sul, principais exportadores.

No entanto, a pesquisadora alerta para a possibilidade de reincidências da doença, considerando a experiência de outros países e a dificuldade de controle em um território tão extenso como o brasileiro.

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Efeitos na cadeia produtiva e no consumidor

A situação pode gerar perdas para as indústrias e produtores, que terão que lidar com a redução nos preços e o aumento de custos para o controle da doença.

Além disso, há o descarte de aves e ovos contaminados, o que representa prejuízos adicionais.

Para o consumidor brasileiro, a expectativa é de uma possível redução nos preços da carne de frango no curto prazo, devido ao aumento da oferta no mercado interno.

Isso pode influenciar também os preços de outras proteínas animais, como carne suína e bovina, que competem com o frango na preferência do consumidor.

A pesquisadora ressalta a importância de políticas públicas que trabalhem com o conceito de regiões livres de doenças, dada a extensão territorial do Brasil e as diferentes realidades de produção em cada região.

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