O relatório anual de Habilidades Profissionais da Coursera mostra que a IA generativa é de grande interesse das pessoas e que mais da metade das matrículas vem de mercados emergentes como Índia, Colômbia e México. O Brasil fica atrás dessas economias, de acordo com o estudo.

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Os alunos brasileiros buscam cursos mais iniciais, como "Conceitos básicos: dados", "Dados em todos os lugares", "Google AI Essentials" e "Fundamentos do gerenciamento de projetos". Para a plataforma, o país ainda tem um longo caminho a percorrer para aproveitar o potencial transformador da IA e de outras tecnologias de alta demanda.

Mulheres em IA

Outro aspecto destacado no relatório é a participação de mulheres em IA. Apenas 28% das matrículas em cursos de IA generativa do Coursera foram feitas por mulheres.

Ao mesmo tempo, 79% das mulheres trabalhadoras estão empregadas em ocupações suscetíveis a impactos da IA generativa, enquanto apenas 58% dos homens estão nesta mesma situação.

"A desigualdade de gênero em STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática, na sigla em inglês) tem sido um problema antigo e agora está se tornando evidente no campo da IA. Apenas 22% dos profissionais de IA e ciência de dados são mulheres, o que cria barreiras significativas para a equidade social e para a eficácia da tecnologia", afirma Marni Baker-Stein, diretora de conteúdo da Coursera.

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