"Eu quis muito esse personagem. Eu acho que já seria suficiente por ser um grande trabalho, grande novela e grande remake, e ser uma personagem que foi eternizada por uma grande atriz, que eu iro demais que é a Renata Sorrah. Mas eu sinto que tinha mais, eu sinto que foi um chamado", disse Paola Oliveira.

A atriz destacou que achava que não seria possível dar vida à Heleninha Roitman. "Mas aquilo ficou dentro de mim. A Heleninha, o que eu tenho na minha cabeça é que a gente tem uma ideia dela como um estereótipo. A mulher da crise, do escândalo, a bêbada, a gente tem esse estereótipo, mas para mim ela é mais".

"Ela é mais do que uma mulher em crise, é uma mulher com tantas camadas, com tantos desafios e conflitos. É uma mulher que por conta dessa condição, do alcoolismo porque o alcoolismo é considerado uma doença mental, ela se afasta da família, de quem ela ama e não consegue se sentir amada", opinou Paolla Oliveira.

A artista disse que se sentiu atraída ao receber o papel, que encara como um desafio. "Talvez esse desafio de ir para além dos estereótipos e de falar mais sobre essa mulher que está o tempo inteiro tentando se auto redefinir, sobreviver a isso... E eu acho que o Brasil tem condições de falar sobre esse vazio e discutir, já sabendo que é uma doença", finalizou.

Na trama, a personagem é a filha mais velha de Odete e uma das personagens mais fragilizadas da família Roitman. Ela tem um talento inato para pintura, mas sua vida é marcada por tragédias e um problema sério com o alcoolismo. Heleninha, Renata Sorrah na versão original, a por períodos em clínicas de reabilitação e vive com dificuldades para lidar com a realidade.

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