Treinando com a Seleção Brasileira para os próximos jogos das Eliminatórias, Lucas Paquetá voltou a ter seu nome envolvido no suposto caso de manipulação de resultados na Inglaterra.
Segundo publicou o jornal The Sun nesta terça-feira (8), a Federação Inglesa de Futebol (FA) acusa o meia brasileiro de interferência nas investigações por conte de um celular não entregue.
Há aproximadamente um ano, Paquetá entregou seu antigo celular para a FA iniciar a investigação envolvendo apostas no futebol. Oito semanas depois, o aparelho foi devolvido para o brasileiro do West Ham.
A Federação voltou a entrar em contato com Paquetá pedindo novamente o ao seu telefone para obter mais detalhes. Segundo a publicação, o jogador não entregou pois teria jogado o celular fora, já que estava usando um novo aparelho.
Com isso, a FA acusa Lucas Paquetá de obstruir na investigação e incluiu duas infrações por não cooperação.
Ainda segundo o The Sun, a audiência de Lucas Paquetá na Federação Inglesa deve acontecer em março de 2025. O jogador nega as acusações e diz que coopera com as investigações.
No dia 22 de maio, o meia do West Ham foi indiciado pela Football Association por forçar o recebimento de cartões amarelos em quatro jogos da Premier League, a primeira divisão do Campeonato Inglês.
As acusações se referem ao período de novembro de 2022 a agosto de 2023.
Segundo a investigação de membros da entidade europeia, o objetivo do atleta seria beneficiar o mercado de apostas.
“Alega-se que ele procurou influenciar diretamente o progresso, a conduta ou qualquer outro aspecto ou ocorrência nessas partidas, buscando intencionalmente receber um cartão do árbitro com o propósito indevido de afetar o mercado de apostas para que uma ou mais pessoas pudessem lucrar”, disse a FA em nota oficial.
Em setembro, uma reportagem da UOL mostrou que familiares de Lucas Paquetá fizeram duas transferências, totalizando R$ 40 mil, para o atacante Luiz Henrique, do Botafogo. A reportagem obteve os comprovantes das transferências e as teria confirmado com pessoas envolvidas na operação, incluindo Bruno Tolentino, tio de Paquetá.
