Rebeca Andrade conquistou o ouro no salto na Olimpíada de Tóquio • Friso Gentsch/picture alliance via Getty Images
Chegou ao fim, na manhã desta segunda-feira (5), a campanha de Rebeca Andrade nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O dia começou com a ginasta brasileira terminando a trave na quarta colocação, mas, logo depois, fez história com o ouro no solo.
Assim, Rebeca Andrade termina a Olimpíada da França com quatro medalhas: bronze na final por equipes, prata no individual geral feminino e prata no salto, além do ouro no solo. Em Tóquio 2020, a ginasta brasileira tinha sido ouro no salto e prata no individual geral.
Dessa forma, com seis medalhas olímpicas, Rebeca Andrade se tornou, isoladamente, o nome com mais medalhas olímpicas na história do Brasil, deixando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael para trás. Ambos têm cinco.
Robert Scheidt foi ouro em Atlanta 1996 e Atenas 2004 e prata em Sydney 2000 na classe Laser. Depois, ao lado de Bruno Prada, foi prata em Pequim 2008 e bronze em Londres 2012 na classe Star.
Torben Grael foi ouro em Atlanta 1996 e Atenas 2004 na classe Star, ambas com Marcelo Ferreira. Ainda conseguiu a prata em Los Angeles 1984 na classe Soling, com Daniel Adler e Ronaldo Senfft, e bronze na classe Star em Seul 1988, com Nelson Falcão, e Sydney 2000, com Marcelo Ferreira.
Três brasileiros contam com quatro medalhas: o líbero Serginho, o nadador Gustavo Borges e o canoísta Isaquias Queiroz.
Escadinha, como o ex-jogador de vôlei é conhecido, foi ouro em Atenas 2004 e Rio 2016 e prata em Pequim 2008 e Londres 2012.
Gustavo Borges foi prata nos 100m livres de Barcelona 1992, bronze nos 100m livres e prata nos 200m livres de Atlanta 1996 e bronze no 4x100m livres em Sydney 2000.
Isaquias Queiroz conquistou três medalhas na Rio 2016: prata na C2 – 1.000m, ao lado de Erlon Souza, prata na C1 – 1.000m e bronze na C1 – 200m. Em Tóquio 2020, o canoísta foi ouro na C1 – 1.000m. Na França, deve competir na C1 – 1.000m e na C2 – 500m ao lado de Jacky Godmann.