Segundo Portela, a aeronave possui um histórico de problemas técnicos, apesar de seu sistema elétrico revolucionário e capacidade de otimização de energia. "A gente teve vários momentos em que essa aeronave ficou proibida de voar em solo, aguardando a correção de problemas técnicos", afirmou o especialista.
O avião utiliza uma eletrônica sofisticada, incluindo o sistema fly-by-wire, que substitui grande parte do sistema hidráulico por componentes eletroeletrônicos.
Embora essa evolução tecnológica seja notável, Portela alerta que a complexidade pode comprometer a segurança: "A complexidade caminha contra a segurança e a simplicidade caminha a favor da segurança".
O especialista enfatiza a necessidade de extremo cuidado no planejamento de voo e manutenção dessas aeronaves avançadas. Além disso, destaca outros fatores de risco, como colisões com pássaros e drones, especialmente durante a decolagem.
As imagens do acidente mostram uma situação alarmante, com a aeronave colidindo com uma edificação em área habitada.
Portela descreve o fenômeno observado: "Esse combustível é expulso por causa do rompimento do tanque, formando uma grande esfera de gotículas que fatalmente encontra um ponto quente de todo o avião e acaba entrando em combustão instantânea".
O especialista também expressa preocupação com a relação peso-potência da aeronave no momento da decolagem, sugerindo que este pode ter sido um fator contribuinte para o acidente.
A investigação detalhada das causas do acidente ainda está em andamento.