A viagem, que começou no dia 1 de junho, tinha como objetivo levar itens de ajuda humanitária para o território palestino.

O Ministério de Relações Exteriores de Israel publicou na rede social X que “os ageiros devem retornar a seus países de origem”.

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Em um vídeo compartilhado pela Coalizão da Flotilha da Liberdade, uma organização voltada a prestar ajuda humanitária à população da Faixa de Gaza, é possível ver as pessoas dentro do barco com as mãos para cima, enquanto são abordadas pela Marinha israelense.

Outras imagens divulgadas pelo Ministério de Relações Exteriores de Israel, mostrando sanduíches e garrafas de água sendo entregues aos ativistas.

A embarcação, que recebeu o nome de Madleen, levava algumas pessoas reconhecidas na mídia. Entre elas, estava  ambientalista Greta Thunberg, que ficou conhecida por seus diversos protestos pelo mundo.

Junto a eles, estava o brasileiro Thiago Ávila, de 38 anos. Ele é um ativista que possui mais de 750 mil seguidores nas redes sociais e produz conteúdo sobre ações humanitárias.

Resposta do governo brasileiro

O Itamaraty publicou uma nota sobre a interceptação da embarcação Madleen pelas forças israelenses dizendo que acompanha com atenção a situação.

No comunicado foi pedido a soltura dos ativistas: "Ao recordar o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais, o Brasil insta o governo israelense a libertar os tripulantes detidos."

"Sublinha, ademais, a necessidade de que Israel remova imediatamente todas as restrições à entrada de ajuda humanitária em território palestino, de acordo com suas obrigações como potência ocupante", acrescentou o comunicado.

As embaixadas na região estão sob alerta para prestar a assistência consular cabível, junto com a Convenção de Viena sobre Relações Consulares.

*Sob supervisão de Tiago Tortella, da CNN

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