As criminosas teriam criado um perfil falso de uma garota de programa para atrair a vítima. A partir daí, iniciaram uma série de ameaças, exigindo transferências bancárias via PIX. Para aumentar a pressão, a quadrilha enviava vídeos que intimidavam a vítima, onde homens armados ameaçavam ele e a família.
O grupo movimentou cerca de R$ 100 mil em apenas quatro meses. Esse alto valor levantou as suspeitas de lavagem de dinheiro, especialmente porque as investigadas declaravam uma renda formal inferior a um salário mínimo.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Montes Claros, no norte de Minas Gerais, onde as suspeitas atuavam. As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Criminal de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, cidade onde a vítima reside.
A ação é conduzida pela Polícia Civil da Bahia e de Minas Gerais, e conta com o apoio do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro, reforçando a atuação integrada contra esse tipo de crime. As investigações continuam para desarticular completamente o esquema e responsabilizar todos os envolvidos.