Durante a operação, foi interceptada uma embarcação de grande porte, utilizada para o transporte de entorpecentes, que carregava cerca de seis toneladas de drogas, além de armamento pesado e munições.
A lancha apreendida é de alta performance, equipada com seis motores potentes, adaptada para navegar em rios de difícil o na Amazônia. Esse tipo de embarcação é desenvolvida para o narcotráfico por priorizar a velocidade, facilidade de manobras e capacidade de escapar de ações policiais. As embarcações são operadas por indivíduos fortemente armados.
Segundo as investigações, a droga tem origem na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, região conhecida como rota tradicional do tráfico sul-americano.
O carregamento teria como destino facções criminosas estruturadas no Amazonas, com parte da carga sendo encaminhada para o Pará e, posteriormente, para grandes centros urbanos e portos utilizados para exportação ilegal.
A operação revela o alto grau de sofisticação logística e tecnológica das organizações criminosas na região, que contam com armamento pesado e consideráveis recursos financeiros. Para enfrentar esse modelo complexo de crime organizado, é essencial a atuação integrada, com inteligência compartilhada e presença constante do Estado nas áreas estratégicas da Amazônia.