Geovane Felipe Timal Gomes e Taís de Oliveira Costa estavam foragidos desde maio e foram localizados após monitoramento da Polícia Civil, em ação conjunta com os agentes do Lagoa Presente. No momento da prisão, carregavam pães, frutas, biscoitos, sedativos e uma rede — materiais usados para atrair os macacos.
Segundo investigadores, eles já haviam sido filmados em março retirando um filhote de macaco da mata. Nas imagens, a mãe do animal aparece em desespero.
O caso foi o ponto de partida para a investigação, iniciada pela 15ª DP (Gávea), sob coordenação da delegada Daniela Terra. A partir das câmeras de segurança e cruzamento de dados com a Polícia Federal, a polícia identificou o casal e obteve os mandados de prisão.
Desde então, os dois vinham sendo monitorados. Segundo a investigação, eles vendiam os animais nas redes sociais, e se escondiam em comunidades como os Prazeres e o Complexo da Penha.
De acordo com a polícia, Geovane e Taís somam 20 anotações criminais por crimes como furto, receptação, falsidade ideológica, associação criminosa e crimes ambientais.
Após os trâmites na delegacia, os dois foram levados para o presídio de Benfica, onde ficarão à disposição da Justiça.