Trechos da avenida Brasil foram interditados no sentido centro, especialmente entre Cidade Alta e Vigário Geral, afetando o trânsito na região.   •  Reprodução
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu 20 criminosos envolvidos com a facção criminosa Terceiro Comando Puro (T). A ação faz parte de uma megaoperação da polícia que ocorreu na manhã desta terça-feira (10), no Complexo de Israel, na zona Norte da capital.

Durante os mandados, foi encontrada uma construção irregular dos traficantes, que foi demolida por ordem dos agentes. Segundo informações, a torre era utilizada pelos suspeitos para atacar a polícia, e teria sido instalada em uma falsa igreja para despistar investigadores.

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Também foram apreendidos oito fuzis, duas pistolas, granadas e coquetéis molotov, além de drogas, materiais e equipamentos para endolação. 

Megaoperação

De acordo com a Polícia Civil, a operação é fruto de sete meses de investigações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e outras delegacias da capital, Baixada e interior. O objetivo é cumprir dezenas de mandados de prisão e busca e apreensão contra integrantes do T.

Ao todo, foram identificados 44 traficantes que ainda não possuíam mandados judiciais, permitindo que as autoridades solicitassem novas ordens com base em provas consistentes. O grupo criminoso atua em diversas comunidades da zona norte, incluindo Vigário Geral, Cidade Alta, Parada de Lucas, Cinco Bocas e Pica-Pau.

Segundo apuração da CNN, quatro pessoas ficaram feridas em meio ao tiroteio nesta manhã. Em um caso, dois ônibus da empresa Evanil foram alvejados na Avenida Brasil e um ageiro e um motorista foram feridos e encaminhados ao hospital. Outras duas pessoas também foram baleadas, mas as circunstâncias ainda não foram esclarecidas.

Além disso, em função da ocorrência desta terça (10), diversos trechos da avenida Brasil foram interditados no sentido centro, especialmente entre Cidade Alta e Vigário Geral, afetando o trânsito na região.

Complexo sob comando de “Peixão”

As investigações revelam uma estrutura criminosa altamente organizada, liderada por Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como “Peixão”, apontado como um dos traficantes mais perigosos do estado. O grupo, segundo apontado por investigadores, se vale de estratégias de guerra urbana, como o uso de drones para monitorar a movimentação policial, toque de recolher para moradores, barricadas, monopólio de serviços e intolerância religiosa.

Além disso, foi descoberto um núcleo especializado na tentativa de derrubar aeronaves policiais, utilizando armamento pesado e criminosos com treinamento específico. Também há registros de ações coordenadas para obstruir operações, como queima de ônibus e protestos simulados para dificultar a ação policial.

Duas construções irregulares usadas como bases armadas e pontos de ataque – com seteiras – serão demolidas, conforme autorização judicial.

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