O plano previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O ex-chefe do Executivo foi questionado pela própria defesa se tinha conhecimento do caso. “Não, em nenhum momento. Se tivesse, eu teria rechaçado e tomado providência de imediato”, afirmou.
A existência do projeto foi descoberta pela Polícia Federal (PF). A “estratégia” e execução seria de responsabilidade de membros da elite do Exército conhecidos como “kids pretos”.
De acordo com a PF, o documento chegou a ser impresso em 2022 no Palácio do Planalto. A data da impressão do documento foi em 9 de novembro de 2022, quando Bolsonaro ainda residia no local. Dias antes, ele havia sido derrotado por Lula no segundo turno da eleição.
A investigação feita pela PF aponta que a agenda dos alvos era monitorada. Em fevereiro de 2024, chegaram a ser presos cinco suspeitos, dos quais quatro eram “kids pretos”.
A data definida para os assassinatos era 15 de dezembro de 2022, três dias após a diplomação do petista no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – e antes da posse da chapa vencedora.
Em entrevista à CNN em janeiro deste ano, Bolsonaro se manifestou sobre, dizendo que "quem porventura escreveu isso aí, que se responsabilize."