Ex-ministro diz que errou em nota e nega confronto com o TSE
Paulo Sérgio Nogueira depõe ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (10)
O ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira negou nesta terça-feira (10) que quis "confrontar" o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando ocupava o cargo.
Nogueira também itiu não ter sido "legal" nas palavras usadas em um comunicado divulgado pela pasta após as eleições de 2022.
"Quando esse relatório saiu (...) eu soltei essa nota logo após a divulgação do relatório pelo TSE. Nas palavras não fui legal, mas eu queria desvincular o relatório com a fraude", afirmou o ex-ministro durante interrogatório no Supremo.
"O que coloquei na nota estava no relatório. (...) Eu não tive nenhuma intensão de confrontar o TSE."
E acrescenta: "Se fosse hoje, eu não faria essa nota ou faria um esclarecimento."
Paulo Sérgio, segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), teria ajudado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na redação da "minuta do golpe" e apresentado o documento aos comandantes das Forças Armadas, buscando apoio.
Ele é acusado também de buscar formas para endossar críticas às urnas eletrônicas para inflar a desconfiança popular no sistema eleitoral.