O ministro deu a determinação após o encerramento da fase de interrogatórios dos réus, que incluem o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-ministros. Ao todo, seis réus foram ouvidos nesta terça. Outros dois, na segunda-feira.

Nesta terça, Bolsonaro negou acusações sobre participação da elaboração de um plano de golpe de Estado, mas itiu ter discutido "possibilidades dentro da Constituição" para constestar o resultado das eleições de 2022.

No fim da sessão, Moraes também abriu o prazo de cinco dias para que as defesas e a acusação apresentem requerimentos e outros pedidos específicos sobre o caso, chamados de diligências complementares.

Depois de realizadas as diligências complementares, as partes serão novamente intimadas a apresentar as alegações finais por escrito. O prazo para cada uma delas é de 15 dias, com início pela acusação e por Mauro Cid, que é delator. Só então Moraes prepara o voto e o caso fica liberado para julgamento.

 

 

Tópicos
Plano de golpeSTF (Supremo Tribunal Federal)